Policial Penal é investigado por facilitar entrada de drogas e celulares em presídio

Policial Penal é investigado por facilitar entrada de drogas e celulares em presídio

Foto: Reprodução

Câmeras de segurança da casa prisional flagraram o agente entregando objetos aos presos

Um policial penal do Presídio Estadual de São Borja (PESB) foi alvo de uma operação conjunta do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRS) e da Corregedoria da Polícia Penal, realizada nesta quarta-feira (28). A ação, denominada Operação PESB2, desarticulou um esquema criminoso que envolvia o servidor público e detentos da unidade prisional. O policial penal é suspeito de receber dinheiro para permitir a entrada de drogas, celulares e outros objetos ilícitos nas celas do presídio.


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A investigação revelou que o servidor beneficiava uma facção criminosa da Fronteira Oeste, cujos líderes estão entre os apenados investigados.


A operação foi deflagrada nas cidades de São Borja, Itaqui e Farroupilha, com a participação de cerca de 80 agentes do GAECO, do Grupo de Ações Especiais (GAES) da Polícia Penal e da Brigada Militar. Foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão, além da quebra de sigilos telemáticos, pessoais, informáticos, bancários e fiscais.

O policial penal investigado foi conduzido à Delegacia de Polícia para averiguação, após a apreensão de drogas em sua residência. No presídio, celulares e entorpecentes foram encontrados nas celas de dois apenados também alvos da operação.


A investigação teve início após a Corregedoria da Polícia Penal repassar informações ao GAECO. Em novembro de 2024, imagens de câmeras de segurança flagraram o policial recebendo um envelope de dois apenados dentro da cadeia. Posteriormente, ele foi encontrado com cerca de R$ 1 mil nos bolsos do uniforme, situação considerada suspeita.


A apuração também identificou contatos suspeitos do investigado com outros detentos e com pessoas externas ligadas a ações criminosas.


Os crimes apurados incluem organização criminosa, corrupção ativa e corrupção passiva. A operação visa não apenas responsabilizar os envolvidos, mas também reforçar a integridade do sistema prisional e a confiança da sociedade nas instituições de segurança pública.


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